domingo, 19 de dezembro de 2010

IRATI. ONTEM, HOJE E SEMPRE

Irati dos índios caingangues que pisaram nesse chão, sementes do amanhã.

Irati, solo dos desbravadores, homens bravos abrindo caminhos pelas terras inóspitas, início de tudo.

Irati, da Covalzinho, dos tropeiros e da Maria Fumaça delineando os trajetos de uma vila que nasce e aponta para o futuro.

Irati dos imigrantes que aqui chegaram para plantar o futuro e colher o presente.
Terra dos poloneses, ucranianos, holandeses, italianos, alemães, trabalhadores que cultivaram e moldaram esse chão, povo alegre e sonhador.

Irati da miscigenação, dos costumes fartos e dos sotaques vastos.

Irati, das ruas de pedras preservadas, dos casarões de madeira e das belas igrejas, orgulho das gerações.

Irati, cidade de povo discreto, mas alegre e hospitaleiro, que recebe de braços abertos os seus visitantes, a exemplo da bela imagem presente no morro, que nos acolhe com seus braços estendidos a cada nova manhã.

Irati, cidade de um povo que preserva as tradições que não se perdem no tempo.

Irati, lugar de gente que vive o presente e planeja o futuro sem se esquecer do passado.

Do ontem, as recordações. Do hoje, a realização de um sonho plantado por aqueles que por aqui passaram. Do amanhã, a esperança de que o trabalho de todas as gerações ficará guardado na lembrança daqueles que aqui, um dia irão pisar.

Autor
Leandro Ditzel

Esse texto foi premiado no Concurso Literário de Irati - 2010 pela Academia de Letras, Artes e Ciências do Centro Sul do Paraná - ALACS.

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